MEDO
do meio
do médio
do extremo
do medíocre
do ínfimo, imperceptível
da tensão intocável
- quase inexistente, não
fosse por uma ideia
temo
e quanto mais afasto, mais aproximo
aconchego e repulso a ideia
temo
imovo
irreajo
imagino e viajo
tropeço na eletricidade intocável
toco
sem aproximar-me
Vejo, e só enxerrgo solidão
Ouço, e só busco o silêncio
(não surdo, mas mono
masmorra
morrendo de tanta
vida
temo.
não movo.
vejo, não corro
roubo momentos
testo memórias inventadas
E, de novo, temo
temosvelho,
temosnovo,
temos surreal
temor inventado
Desligo da corrida
desligo a eletricidade
Mas o medo não dá
- ele toma
e se reseta o tempo todo
nas mãos,
nos dedos comidos
nas horas cometas e nos minutos finitos
nas bifurcações e nas obrigações
o medo
pavor
temor
torpor
não perdoa, não libera, não leva e não deixa
Só é. Sem estar.
Escrito/vomitado em 06/02/2015
do meio
do médio
do extremo
do medíocre
do ínfimo, imperceptível
da tensão intocável
- quase inexistente, não
fosse por uma ideia
temo
e quanto mais afasto, mais aproximo
aconchego e repulso a ideia
temo
imovo
irreajo
imagino e viajo
tropeço na eletricidade intocável
toco
sem aproximar-me
Vejo, e só enxerrgo solidão
Ouço, e só busco o silêncio
(não surdo, mas mono
masmorra
morrendo de tanta
vida
temo.
não movo.
vejo, não corro
roubo momentos
testo memórias inventadas
E, de novo, temo
temosvelho,
temosnovo,
temos surreal
temor inventado
Desligo da corrida
desligo a eletricidade
Mas o medo não dá
- ele toma
e se reseta o tempo todo
nas mãos,
nos dedos comidos
nas horas cometas e nos minutos finitos
nas bifurcações e nas obrigações
o medo
pavor
temor
torpor
não perdoa, não libera, não leva e não deixa
Só é. Sem estar.
Escrito/vomitado em 06/02/2015