Hoje o dia está estupidamente bonito, pensou ao acordar.
Chegou tarde,
Viu-a no almoço.
Estava bonita.
Almoçaram.
Curtiram uma digestão.
Ela disse não estar afim de beijar.
Tudo bem.
Ela vai embora mais cedo
Se arrepende
Volta
Beija
Interrompo.
Disse que quem era esquisito era eu
Com um beijo no rosto se despede dizendo:
Meu ônibus chegou.
Subiu sem olhar pra trás.
E foi embora.
Foi um dia estupidamente bonito.
terça-feira, 3 de maio de 2011
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Só espero que não seja verídico...
ResponderExcluirA verdade, a arte e a poesia se misturam eu acho... Quem escreveu? Quem recitou? Quem viveu? Não importa, importa a beleza e o que gosto nas coisas que o Gabriel escreve é a estrutura, acho que é ai que se encontra a chave da beleza da sua poesia meu caro...
ResponderExcluirFoi verídico.
ResponderExcluirSobre a estrutura... não tem. Vai ver é aí que você enxerga a beleza.