domingo, 27 de setembro de 2009

Instante momentâneo

Tantos futuros, belo passado
passam correndo sem pensar em pensar
se muito pensamos, dizemos sem dó
com pena das dores que improvaveis virão

ora, que tantos são futuros e se belo se está presente
presenteando os corações com novas risadas a cada dia,
entorpecendo os sentidos com irremediáveis vontades de loucuras
e de saltos voadores por todos os cantos do mundo.

E que possamos, queiramos, voemos, ficamos
juntos e conjuntos em todas as formas formadas até agora
e que este agora se renove em cores e frases diferentes

deste lirismo que te falta,
deste lirismo que me sobra

e que me enxe de impudor ao escapar-me pelos dedos, odores, texturas e sussurros
deste lirismo que me esquece,
deste lirismo que em mim se esconde e se escapa tão vagarosamente.

Aos futuros,
aos passados renovados
aos presentes revirarevoltados que podem talvez não poder
e ao poder de poder sempre querer mais
e o poder de querer pra sempre.

Eeeeeee, tava aqui olhando pra tela do computador, pensando sobre o pensar e despensando sobre o pensamento pra poder sentir as palavras vindo... E elas vieram!

Pra provar pra vocês que, apesar do Wilver ter destino fixo pras palavras rebuscadas dele, e o Gabriel ter se afastado um pouco das dele, eu ainda, de vez enquando, recupero as minhas.

E não reli e nem tentei entender. Se quiser que o faça!
Só sei de uma coisa: é cheio de sensações boas e esperanças bem-alimentadas.