sábado, 25 de julho de 2009

Se ser só, seria será então...

solidões são inexplicaveis.
se é só sem se estar só,
só por estar,
sem saber como,
ou explicar por quem.

queria querer mais, querendo menos querer tanto
e por conta disso nao sentir-me tão só por ser assim
tendendo ao passado,
tentando reverter as cores do passado.

queria que querer tivesse mais futuro
querererei ter querido menos
e portanto no passado ainda estarei presa.

Ai, vazio, clamando por vazio, gravidade de vazio que puxa vazio
tantas flores ao meu redor e um nariz tão tapado!

Que meus olhos possam ter a companhia de minhas mãos
para que não mais eu apenas veja um futuro se transformando em passado no presente,
mas que possa virar tudo de pernas pro ar e sorrir em presente, futuro,
gargalhando sobre um passado alegre.

Pois é assim que termino meu último dia de férias: melancólica, vazia, insone, sensível e me sentindo bastante inferior ao que eu realmente poderia ser. Aquele sentimentozinho que me brota e faz com que eu seja parte do blog. Pena que as coisas que eu escreve não fazem sentido como as de vocês. Se tentar analisar, pode ser que tentem encontrar alguma coisa que nem eu mesma quis expressar, ou que não saiba que estou sentindo. Mesmo sendo tão poucas linhas.

P.S.: Não, não estou de TPM apesar de ser a época dela.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Contos do Senhor Tempo

Boa noite você meu caro que me lê. Você não me conhece, mas eu provavelmente conheço você. Não sei bem, na verdade; a minha andança por este vasto mundo me foi tão grande que hoje nem eu quase sei ao certo quem sou. Talvez alguém que procure uma identidade, algum sentido. Talvez que procure um meio de realizar as façanhas. Talvez uma vontade de realizar, antes de tudo.

Sei que vi muita coisa por aí. Umas tantas sublimes, outras tantas horríveis. Isso tudo me impressionou. Eu, nesse período de minha vida, com tal carga acumulada, me faz pensar nesse mundão que por mim foi presenciado.

Lembro da história certa vez de um guri. Ele amava tudo e todos. Tinha amigos, gostava deles. Tinha sub-amigos, que gostava também. Pessoas à volta dele sempre foram algo que ele valorizava. O problema é que ele amava demais. Se alguém tinha um bom e grande coração, com certeza era ele. Ele só ficava incomodado porque, apesar disso, ele não tinha a pessoa em especial pra amar. Mais ainda, ele não tinha quem o amasse. O que era meio dolorido para ele, nunca lhe faltara amor pra doar e logo quando há quem precise, ele não o tem. Então esse guri cresceu, sempre com os amores na cabeça. Por mais que tentasse, ele não conseguia parar de pensar naquela que um dia haveria de lhe fazer feliz. O curioso é que essas mudavam assim que mudavam as estações do ano, mais ou menos. No auge da sua maturidade, formado e empregado muito bem, diga-se de passagem, ele quase não pensava mais nisso. Ele perdeu pra vida. Cansou. As explosões dos tempos primordiais de sua juventude agora não passavam de fumaça de um palito de fósforo que fora totalmente consumido pela queima. O fósforo foi riscado, houve uma chama forte e grande de início. Aí o tempo foi passando, passando, e o palito queimando... e hoje em dia o que temos é isso. Ele, que em tempos anteriores fora tão adorável, ele que podia tanto por qualquer menina que sonhara, agora não passa de um desiludido. A vida se esqueceu dele. Antes ele fazia aquela velha brincadeira do “cupido burro é foda”. Pode-se dizer que atualmente o cupido entrou de vez em estado de demência e nem voa mais, tal a debilidade do mesmo. Ele tem uma boa casa, tem dinheiro e até um belíssimo cão preto, aquele que faz com que esse adulto sem esperanças não enlouqueça de vez, tal qual seu cupido. Mas isso não é o suficiente. Na verdade, nunca é, sempre estamos querendo mais e mais. O que acontece é que nesse caso, o que ele queria não era nada de tão grande assim. Tá, parando pra ver, é algo deveras grandioso, porém, não é difícil de se obter. Ele apenas foi esquecido pela vida. A Roda da Fortuna não brilhou para ele, deu ao homem essa vida amarga e cinza e sem sonhos. Vale dizer que ele morreu esquecido, no seu casarão, no auge dos seus 97 anos de idade. Teve uma parada cardíaca e não havia ninguém para socorrê-lo. Seu corpo foi encontrado já em estado de putrefação quando a imobiliária arrombou a casa para ver o que havia acontecido. Isso coisa de alguns bons meses depois dele ter partido dessa pra melhor... ou pior, vai saber. A julgar pela vida descolorida que teve, é complicado dizer que ele, no outro mundo (sabe-se lá como é), teria uma pós-vida pior que a que teve em terra.

Paralelamente acompanhando de perto essa vida desiludida, presenciei também a vida de uma garotinha que muito me impressionou. Ela começou como tantas outras, vinda de uma família de classe média alta, com seus sonhos com pôneis cor de rosa e príncipes em cavalos brancos. Lá pelos 11 anos de idade ela beijou pela primeira vez um menino, numa dessas clássicas brincadeiras de Verdade ou Desafio. Beijou um, e outro, e outro, e outro... aos 13 anos, ia para festinhas para beijar meninos. Aos 14 transou pela primeira vez com um namoradinho, cujo namoro não durou nem 3 meses ao certo. Agora que ela já estava iniciada na vida, foi aproveitá-la. Aos 15 era a menina mais rodada de todo o colégio. Ela tinha o prazer de descabaçar todos os meninos novinhos que lhe eram concebidos, apenas pelo prazer de ver os novinhos virarem os olhos pela primeira vez dentro de uma mulher. Mulher? É como se considerava. Apesar de tudo, mantinha-se uma ética entre ela e todos que passavam por ela... isso quando os moleques não se apaixonavam. O que era uma pena, antes mesmo deles começarem a sentir de verdade as famosas borboletas no abdômen ela já estava com outro. Ou outra. Quando fez 16 anos de idade, foi a uma festa rave, onde experimentou duas coisas pela primeira vez: bala e também outra menina. Foi uma loucura, pode-se dizer literalmente. Ela não era uma menina que media esforços para obter o prazer que a vida poderia ceder a qualquer um. O que era fácil, ela era bonita e tudo o mais, já ajuda bastante. Daí misturamos essa certa facilidade com um bom tanto de vontade e temos isso – alguém que vive a vida a mil. Preciso contar o que houve depois? Bom, essa belíssima garota agora poderia ter o status de promíscua e bissexual... sem contar viciada. Depois das piras muito loucas promovidas pelas balas da night, vieram os relax da erva e a alta intensidade do pó. O lance piorou muito mesmo quando ela foi pra pedra. Eu posso garantir isso, um em cada cem casos de envolvimento com crack consegue se libertar de vez do vício. O que não foi o caso dela. Ela começou a emagrecer, seus olhos saíam de órbita, dessa vez não por prazer! Antes fosse apenas isso. Sua pele estava pálida e seu corpo estava definhando, parecia um castelo de cartas que iria desabar a qualquer momento. A antes sonhadora menina dos pôneis hoje é uma viciada sem limites de drogas, sejam elas lícitas, ilícitas ou ainda sexuais. Na verdade, cometi um erro. Ela hoje não É viciada. Ela foi. Morreu de overdose na tenra idade de 27 anos. Nunca amou ninguém. Nunca fez nada que possa ser dito racional. Nunca ao menos viveu a vida como realmente deveria ser. Seu ímpeto pelas coisas divertidas excedeu a cabeça... e lá se foi mais uma bela menina com um futuro brilhante.

E também presenciei a ascensão de pessoas que não fizeram nada mais do que apenas enxergar as coisas de um modo diferente. Na física, por exemplo, temos o garoto Newton. Ele sentiu a porra da maçã cair na cabeça dele e revolucionou toda a ciência desde então. Aquele outro, o francês, tal do Saussure. Ele nada mais fez do que separar características das línguas em dicotomias e pimba, isso facilita muitíssimo o trabalho de estudo e análise da mesma. Com pequenas atitudes pode-se revolucionar uma ciência. Ou ainda criar uma. Basta apenas saber olhar de forma correta... ou não costumeira. Talvez de fora da caixa, se é que me entendem.

Também vi tragédias. Aquele lance todo do holocausto na Segunda Guerra Mundial mexe comigo até hoje. Aquele gurizinho austríaco, tava na cara dele que ele ainda ia causar um bom tanto de problemas quando adulto. E não contem a ninguém, mas a vida de Jesus não foi tudo isso que divulgam naquele suposto livro sobre a vida dele.

Agora, uma coisa que não divulgam e que eu vou sim meter a boca no trombone pra falar é sobre um caso que eu presenciei... e que vai causar grande discussão. Ou não, quem sabe? Fato é que eu vi tudo. TUDO. Desde quando o Escobar chegou na casa em Matacavalos, até quando a Capitu lhe ofereceu café, daí eles foram pro quarto e... bom, o resto vocês já sabem. NÉ, Ezequiel? Não há porque haver discussão, o Bentinho era infértil, só isso. Mas vai querer discutir com um mulherão daqueles. Ela te bota contra a parede só com os olhos, não há nem meios de argumentar.

Olha, sei que eu tenho ainda muitas histórias pra contar, das mais variadas. Algum outro dia desses a gente vem a se trombar de novo, por que não? Quando eu estiver disposto de novo, venho aqui e narro com prazer àqueles que quiserem me ouvir.

Meu nome?

Tempo.








Uau. Simplesmente saiu. Sem mais nem menos. Quando percebi já tava loooonge no texto. O chato é que eu denunciei o cara já no título, o que não é legal, visto que eu queria fazer isso só no fim. Mas vai assim mesmo.

domingo, 5 de julho de 2009

We've got the Will for it =D

Caríssimo cheio de carinho pra dar,
carinho terno, humano
que o mundo muitas vezes não tem olhos pra entender

aparência diferente, vestes atemporais
música rebuscada, sofisticada
letras pintadas por lágrimas não choradas e suspiros do coração

Lealdade, dedicação, desgosto pelo animalismo
entrelinhas de todos os átomos emocionais que circulam entre as pessoas
equilíbrio de energias frágil,
personalidade inabalável.

Amores complexos, profundos, intensos
paixões bem vividas e atormentadas

experiência e vivência de um velho ansião,
e disposição humorada da criança inocente.

Reflexão, confusão, decisão, dedicação, perseverança
nostalgia, persistencia

Pedaços enormes de minha estima, minha admiração, meu carinho, meu respeito, minha amizade, fraternidade, diversão, musicalidade, sentimentalidade.

Um mundo cheio de possibilidades o espera
e cheio de experiencias para te transformar.

Que sua energia se renove e se transforme
que a paixão se redirecione, se estabeleca, equilibre
pra desequilibrar novamente e produzir a música
Que só grandes corações conseguem entender.


É, irmão-urso. Pra caber no blog, eu tinha que pelo menos tentar poetizar uma homenagem pra você, né? Porque, veja bem, faço das minhas muitas das palavras do Gabriel. Tô feliz pra caramba por todo o amadurecimento que você tem passado nos ultimos meses (considere também o último ano). Feliz com o como percebo que essa corrente que une essa galera torta não quebra de jeito nenhum, seja com distância, falta de tempo, falta de sorte... Não adianta dizer que somos amigos virtuais. Porque, há 200 anos atrás, estariamos com uma pilha de cartas guardadas numa caixinha cada um...

Wilver, desejo pra você todas as boas vibrações e toda a sorte do mundo. Que você tenha todas as forças pra quebrar, sim, muitas carapaças, mas mantendo esse seu coração musical e melodioso que você tem. Que saiba se proteger do mundo, mas tendo discernimento para saber quem merece sua proteção.

Parabéns por mais um ano, Will. Agora você pode ficar bêbado dentro da lei em todos os paíeses do mundo o/\o. Espera que eu chego lá daqui a pouquinho! Eu queria ter dito isso por telefone, e resolvi, estupidamente, fazer isso nas últimas horas do Dia da Independência dos Eua. Queria dar uma de "ele vai achar que eu esqueci, por isso vou ligar no finalzinho" mas num funfou. Então já que eu não pude estar presente nem telefonicamente, nem eletronicamente, e nem presencialmente... Deixo como presente aí um monte de palavras jogadas falando de você. Tentei fazer poesia, mas você sabe que moldar coisas e estética não é comigo... Então fui pensando em você e escrevendo um montão de coisas que veio na cabeça, tentando não formar muitas frases complexas. Mas ow, não é só porque é pra você que é pra deixar de criticar, tá?

Agora, a gente te chama tanto de Will.. E você sabe o que é Will na lingua dos independentes de 4 de julho, né? Então pensa nisso aqui:

Will.

For all your next birthdays, I wish you lots of...
...Will for fighting,
...will for changing what's no good for you
...will for growing
...will for evolluting
...will for developing yourself
and finding your self around in this world.

And if you don't,

sing and dance
with all Will you might find.

Cause this life Will end up by any moment
and you don't want to have lived a life without Will by then.

Sacou?
Mude, mas tenha você - e sua vontade, seu Will - com você sempre, o tempo todo.

E é isso!

Abraçodeursoepacotedebolachatortinhadechocolatecomcereja

sábado, 4 de julho de 2009

Aniversariante do dia - Wilver

Joaquim, meu velho! escrevo a priori no bloco de notas... não sei se mando por scrap (que depois você vai apagar), ou por depoimento (que talvez não caiba tudo) ou faço disso um post no blog (que pode te expor muito ou fugir da temática do mesmo). Até parece RPG, cada uma das possibilidades tem seus prós e contras =)

Well, guri, fato é que voilá, cá estamos mais uma vez nesse 4 de julho para comemorar algo grande, importantíssimo na vida de nós todos e quiçá mundialmente! A independência dos EUA! \o/

brinks rs

Prepare-se, porque você ainda vai ouvir essa piadzéééénha todo santo aniversário. E pode crer, a vida será sacana e você ainda terá sim MUITOS desses. Claro que muitas vezes a gente fica de saco cheio, quer jogar tudo pra cima, fugir, essas coisas caóticas, pra não dizer nada mais tenso. Bah, bobagem. A não ser que seja acidente, aí não tinha mesmo como precaver (mas se for pra ser assim, que não deixe sequelas, senão é sacanagem u.u).

Como nenhuma dessas porras aconteceu, sigamos em frente, com as cabeças erguidas, porque nós homens vivemos única e exclusivamente em função de nossos pênis, então, pau no cu de todo mundo porque o meu é maior \o/

Essa vida em selva é foda, cansa e desanima muitas vezes. Ou talvez isso apenas se chame crescer. Até onde eu conheço, todos somos eternos aprendizes, o que muda é que em partes da vida aprendemos muitas coisas e em outras muito menos.

O que me faz concluir o sentido da vida - viver é se foder. Além do outro também sentido, mas não menos brilhante - Amor de pica é que fica! \o\

Desculpe pelas baixarias aqui expostas, mas final de semestre é assim, a gente corre e faz tanta coisa que nada ou muito pouco do que sai de nós é aproveitável. Espere algo desse tipo da minha parte pelo menos nos quatro próximos anos. Ou três... ou algo do tipo.

O mais importante de tudo é aquele tal - feliz aniversário, guri. E aperte os cintos, a vida tá só começando





É, de fato, não coube via depoimento. Eu precisaria mandar uns dois ou três pra caber tudo isso. Se não gostar, é só dizer. Além disso, só te mandarei um parabéns xoxo via msn e vamos ver quanto tempo você, Wilver, demora pra voltar ao brógui e ver essa "surpreeeeeeeeeesaaaaaaaaaaa" *pula de trás do sofá*