terça-feira, 10 de novembro de 2009

Boa Sote II

É com o pesar das balanças, ou não, que mais uma vez venho dar um ponto final. A história se segue há meses, com certas reviravoltas no seu decorrer. O problema é que todas elas foram sempre iguais. Das primeira vezes, eram coisas grandiosas. Mas depois de um tempo, tornou-se tudo o mesmo, a mesma rotina, o mesmo vai e vem. Isso desgasta.

E cansa.

Cansa que me vem a necessidade de expressar esse cansaço. Não me sairei tão bem como quando escrevi a outra, nos idos de 2007, mas tento mesmo assim. Talvez da outra vez, devido à inexperiência minha na ocasião, o texto fluiu melhor, mais sentimental e explosivo. Sim, eu também estava cansado, mas o sentimento de agora diverge um tanto quanto da outra vez. Ambas foram sim bastante intensas e por vezes amarga. Porém, não sei porque ao certo, agora me sinto mais fatigado do que decepcionado.

É cruel, o vai e vem de agora me causou muitas falsas esperanças que foram despedaçadas dali a poucas semanas que foram criadas. Apesar de tudo, o problema é unicamente meu. Eu que me preocupei com isso, eu que pensei o que pensei e cheguei onde cheguei. Ela não tem culpa. Pelo contrário, ela é inocente. Até demais.

Por essas e outras que achei digno o título que dei. Não só porque me remete a um período passado da minha vida, um outro caso com seus pontos em comum e outros tantos em total divergência. Mas também, porque é verdade - Boa Sorte, você precisará. Apesar dos pesares, eu quero que você seja feliz, se dê bem na vida, brilhe como quando por vezes o faz pelos corredores do IEL. Mas com a cabeça-dura que tem, só me resta mesmo desejar-lhe felicidades.

Porque, pra abrir os seus olhos, é preciso um esforço muito grande, estupidamente forte, o qual eu não fui capaz de fazer.

Boa Sorte.

Você precisará.

3 comentários:

  1. Não peguei a semelhança com o seu post antes do meu, não é um conto? Bom, pode ser que o sentimento de vazio seja o mesmo, sei lá.. Nem eu entendo as coisas que faço, sabe como é.

    E então. Desabafar é sempre bom. Infelizmente não lembro o de 2007, mas se quiser, posso caçar.

    E inocência é uma bosta.

    Cegueira então...

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  2. Aqui - http://recantodasletras.uol.com.br/cartas/778991

    Como bem relembra, esse outro foi escrito no dia 15/12... praticamente um mês depois da gente ter ficado.

    Eu já disse isso e torno a dizer outra vez, pois nunca será o bastante - o tempo é a coisa mais incrível da vida. Não há nada mais forte, mais poderoso, mais... porra, tudo!

    E não, não é um conto. O primeiro foi em formato de carta. Eu meio que tentei seguir o modelo, mas descuidei. Não propositadamente, apenas não fiz por esquecer. Bom, se pá é isso aí, é uma mistura de falsa liberdade (que eu nunca deixei de ter) com o sentimento de vazio, que talvez tenha lhe batido, Marina, na hora que você escreveu o texto anterior.

    Desabafar é ótimo, vide o tamanho desse singelo comentário =D

    Inocência, cegueira... sei lá...

    Bom mesmo é o Freud. Tô lendo aquele "O mal-estar da sociedade", ou algo parecido. Ele diz que há várias maneiras de se encontrar a felicidade, elenca alguma delas e depois diz que isso é bobagem e que no final das contas a gente nunca consegue isso. Pow, é um bom livro... e curtinho... leiam se der nas vossas telhas.

    Bah, falei até por demais... era isso... e mais um tanto.

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  3. É, bem uma despedida, uma desistência, diria que é um tempo propicio para isso sabe? desetar-se do que é velho, buscar algo novo, rever as formas de lograr aos objetivos, esse final de 2009 vai ser tipo uma limpeza eu imagino, tudo o que tem que acabar, há de acabar, quanto a vínculos ruins e coisas que machucam... não se sinta culpado, nem vc e nem ela, essas coisas acontecem, ainda que esta foi menos venenosa que a outra, mas elas sempre o são um pouco. Não diria que são inocentes, mulheres tem certa perfidia sim, ainda mais no que tange isso... Não sei mais o que comentar, mas é como vc falou, tempo... amargo, ruim, mas eficaz...

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