quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Feliz Aniversário?

Repousa sob o colo do teu Gabriel
O qual não sou eu Gabriel.
Por vezes engana-me
Chama-me de _____
Por mais de uma vez
E assim demonstra o afeto
Com o Gabriel
Que não eu Gabriel.
Sensação amarga
Após o dcoe café
Nem este supera
O amargo do outro.
Provavelmente,
Não conseguirei reler este poema
Faço-o com letras ruins
Tortas
Talvez (inteligível).
Oras,
Pode-se dizer
Que ela tá do meu lado.
Quase isso.

Resisti por muito tempo
A voltar ao papel
Pegar o Lápis
E mal-traçar
Essas amaldiçoadas linhas.
Mas então,
Um verso ou outro
Me vem à cabeça
Recebo um empurrão
E cá estou
Mais uma vez e outra
Amargando na escrita.
Tá, eu sei
Que já usei este termo
Outras duas vezes
Mas até aí, hoje tenho licensa poética
Faço o que quiser.
Feliz Aniversário?
Não, somente outro poema desconexo.








Sem mais.

2 comentários:

  1. Pô, não é só a licença poética, é a licença-que-hoje-é-meu-dia-porra, mesmo que você não ligue pra isso!

    E vem cá, tá sensacional. A-do-ray a expontaneidade e a sinceridade!

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  2. Ah Gab, essa coisa toda é foda, bem sei, no seu caso, mais do que o meu foi um dia... É tudo muito complicado, e o aniversário tem desse dom especial de nos deixar um tanto quanto deprimidos, porque? não sei... coisa de gente torta eu diria... o poema está amargo sim, mas de uma beleza melancólica imensa, talvez seja uma questão de tempo, ou de atitude? Eu sei que dizer isso não consola, mas é fato que as coisas acontecem da forma que elas tem que acontecer... paciência meu caro...

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